Wednesday, August 15, 2007

Douleur de Vivre

Ouves-me mãe! Estou farta de ser portuguesa. Quero ser huguenote e nascer numa aldeia de França. Não saber do mar e mergulhar de paraquedas no centro de Metropolis. Engolir sapos e triturar lagartos.
Às duas e meia da manhã sou apanhada em flagrante com uma trincha e um balde na mão, confessando-me nas paredes dos bares, nos muros da rua, cidade a dentro. Estou tramada. Sim, sou eu!
Esperma, esperma meu,
quem é mais potente do que eu?
Entre nabiças quem tem caralho sou eu.

Laranja tropical
Bonecacaralho!

Le visage a disparu, brulé, insensée..
Passa a batata enquanto está fervente.

Limousine
Papá, Pipi, Popó
Morte à Morte

Siegfried, Lorena, Chateau.
Pushkin, Ingvild, Atchim!
Danke Sie.

Enquanto a morte for possível
Há esperança para mim.

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